segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quando seu filho mantem o diálogo com você!

QUANDO O SEU FILHO MANTEM O DIÁLOGO COM VOCÊ!

Quero compartilhar com o leitor uma experiência que vivi há alguns dias atrás com um paciente e sua mãe. Vou chamar o paciente de M e sua mãe de N.

Durante 4 sessões M relatava que estava contando para sua mãe N que estava sendo procurado por uma menina na escola com bilhetes e com convites para que "ficasse" com ela. Sua mãe orientava para que não misturasse estudos com namoros e esperasse a idade certa para envolver-se com alguém.

M trazia a situação, que estava deixando-o aborrecido, pois estava sendo motivo de fofocas na escola e colegas tentavam estimula-lo a fazer o que a menina queria já que ela estava insistindo tanto, para o consultório onde compartilhava comigo.

Questionei-o se havia algum interesse da parte dele pela menina. M afirmava que não. Então além de dizer para ele o mesmo que sua mãe falava sobre a idade certa para estar se envolvendo com alguém, também coloquei para ele que era importante que ele escolhesse a menina que queria se envolver no futuro e não por insistência dos colegas, pois os seus sentimentos deveriam ser valorizados na ocasião de namorar alguém.

M contava para sua mãe as inúmeras vezes que foi abordado na escola pela menina e por amigos "dela" para que ele "ficasse" com a menina. M ficava irritado, segundo a mãe, pois não estava motivado a iniciar um relacionamento com a menina. Sua mãe, que é cristã, colocou para M que se a situação não estava trazendo paz, não era de Deus, e que ele mantivesse a sua posição.

M manteve a sua posição e a menina passou a abordar outro menino da escola que aceitou seus convites.

Enquanto isso, M compartilhava com sua mãe (que conversa muito com ele) e comigo o desenrolar da história na escola. Seus colegas então passaram a respeitá-lo, pois entenderam a sua determinação.

A menina e o outro garoto fizeram uma filmagem deles dois com cenas fortes de namoro na casa da menina enquanto sua mãe estava no trabalho. O vídeo foi passado na escola de mão em mão e a família da menina retirou-a da escola devido ao escândalo.

M foi parabenizado pelos colegas por não ter aceitado a pressão da menina. M ficou feliz por ter tido uma mãe que o ajudou a manter a sua posição. Essa mãe mantém o diálogo com o filho e é companheira dele sempre que seu tempo lhe permite.

M está terminando o Ensino Fundamental e já tem idéia de qual curso pretende fazer na Faculdade quando cocluir o Ensino Médio. Ele traz no consultório que é um previlegiado por ter uma mãe "chata" que se preocupa e se compromete com ele.

Ser companheiro de seu filho e manter o diálogo com ele vai fazer ele e você ser feliz e evitar situações danosas para ambos.

Amalia Cardoso

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

Por Amália Cardoso

A terapia do esquema é uma proposta inovadora para tratamentos as pessoas com comprometimentos emocionais que dificultam sua cognição(raciocínio), relacionamentos, produtividade, enfim, que dificultam ser uma pessoa satisfeita em suas necessidades básicas para interagir socialmente.

Essa proposta de terapia é desenvolvida por Jeffrey Young, professor do Departamento de Psiquiatria da Columbia University, e seus colegas. Ele amplia significativamente os tratamentos e conceitos cognitivo-comportamentais tradicionais.

Essa proposta vem dar maior ênfase à investigação de origem infantis e adolescentes dos problemas psicológicos, às técnicas emotivas, à relação terapeuta-paciente e aos estilos desadaptativos de enfrentamento.

Os esquemas começam no início da infância ou adolescência como representações do ambiente da criança baseada na realidade. Eles resultam de necessidades emocionais não satisfeitas na infância ou adolescência. Quando o paciente passa para o momento do enfrentamento, o tratamento está no seu ápice e sua cognição e emocional interagem. Esse "desequilibrio" inicial, corrobora em melhor desempenho nos relacionamentos e no raciocínio( pensar e aprender ).

Segundo Young, esquema é um padrão imposto à realidade ou à experiência para ajudar o indivíduo a explicá-la ( pensar sobre seu comportamento ), para mediar a percepção e para guiar suas respostas. Qualquer "princípio" que a pessoa usa para entender a própria experiência de vida pode ser considerada um esquema. Os esquemas desadaptativos são padrões emocionais e cognitivos "autoderrotista" iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da vida.

Para a investigação das dificuldades que se apresentam para que a aprendizagem ocorra, podemos encontrar os esquemas formados na criança, adolescente e adultos que truncam o seu psicológico e cognitivo impedindo-o de avançar no conhecimento e nos relacionamentos.

Crianças que foram abandonadas, elaboram esquemas de instabilidade e de desconfiança. Abuso, privação emocional, elaboram o esquema de vergonha, de medo, de raiva, de aflição. Esses exemplos de esquemas dificultam o desempenho do indivíduo por toda a sua vida se não buscar ajuda, para que o enfrentamento ocorra( durante o processo terapêutico ) para libertá-lo.

As cinco necessidades emocionais fundamentais para o ser humano são:

1- Vínculos seguros com outras pessoas ( inclui segurança, estabilidade, cuidado e aceitação ).

2- Autonomia, competência, identidade.

3- Liberdade de expressão.

4- Espontaneidade e lazer.

5- Limites realistas e autocontrole.

Essas cinco necessidades todos temos, embora algumas pessoas apresentem necessidades mais fortes que outras. Um indivíduo psicologicamente saudável é aquele que consegue satisfazer de forma adaptativa as necessidades emocionais fundamentais.

O objetivo da terapia de esquema é ajudar o paciente ou o aluno, a encontrar formas adaptativas de satisfazer suas necessidades emocionais fundamentais para que possa interagir com outros de forma saudável e segura e possa aprender e avançar no conhecimento.

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA!

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA

Por Amália Cardoso

A DISCALCULIA é uma dificuldade para compreender e aprender Matemática.

Entre as dificuldades características da DISCALCULIA, estão dificuldades em realizar cálculos simples, como adição; dificuldades em saber como responder os problemas matemáticos; substituir um número por outro; inverter números ( por exemplo, 6 por 9); reverter números (por exemplo, 2 por 5 ); nomear, ler e escrever incorretamente símbolos matemáticos.

A DISCALCULIA espacial pode estar relacionada a dificuldades dispráxicas, enquanto a DISCALCULIA léxica e, talvez, a gráfica podem estar relacionadas a dificuldades disléxicas.

Diferentes sistemas neurais contribuem para a aprendizagem matemática, um deles é um sistema verbal, onde as informações são passadas por repetição. Outro sistema é o de imagens mentais visuais.

A DISCALCULIA dificilmente é vista como uma dificuldade isolada. Ela vem acompanhada por dificuldades viso motoras ( coordenação motora ampla e fina )e dificuldades na linguagem (leitura e escrita). Desta forma, a identificação e avaliação da DISCALCULIA também são informadas por outras dificuldades que talvez o aluno apresente.

Às vezes, as dificuldades na atenção e concentração surgem pelo estresse ou ansiedade que o aluno sente em relação à Matemática. Essas dificuldades constantes levam o aluno a baixa auto estima, comprometendo o seu emocional e, por vezes, levando-o a faltas repetidas nas aulas de Matemática. Tranqüilizar o aluno e tentar tornar prazerosa a aprendizagem da Matemática, talvez por intermédio do uso de jogos, auxilie em reduzir a ansiedade e permite que ele relaxe e, portanto, se concentre e preste mais atenção.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!
Por Amália Cardoso

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA.


Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Por Amália Cardoso

As dificuldades de aprendizagem específicas são todas aquelas que envolvem a cognição e a aprendizagem, ou seja, o raciocínio, as habilidades mentais e a aprendizagem.

A Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem específica.

Alunos que têm dislexia necessitam de programas específicos para auxiliar na cognição e na aprendizagem.

A definição de dislexia mais encontrada é: "Dificuldades que afetam o processo de aprendizagem em uma ou mais das áreas da leitura, ortografia e escrita."

A dislexia não tem sua causa em fatores emocionais e nem se desencadeia por limitações socioculturais.

Entre os fatores que desencadeiam a dislexia estão dificuldades fonológicas, dificuldades de processamento de informações, memória e coordenação, dificuldades na organização, problemas de sequënciação e orientação, dificuldades visuais e de processo auditivo.

As pessoas com dislexia têm dificuldades em reter a fala na memória de curto prazo. Na dislexia, o principal déficit cognitivo está na capacidade de representar ou recordar sons da fala. Esse déficit fonológico leva as habilidades mentais deficiente das letras do alfabeto em fonemas(os sons das letras ).

O professor do ensino fundamenatal e, também, o professor de Português do ensino médio têm maiores condições de perceber dificuldades de letramento que poderiam sugerir a necessidade de uma investigação para estabelecer se o aluno tem dislexia. As observações devem incluir informações sobre dificuldades de leitura, escrita e ortografia, mesmo que em outras áreas da aprendizagem o aluno obtenha bons resultados.

Todo o aluno que venha apresentar dificuldades de aprendizagem específicas inicia um processo de baixa auto estima o que corrobora em maus desempenhos escolares de modo geral e, até, dificuldades nos relacionamentos.

A dislexia tem acompanhamento com profissionais das áreas da fonoaudiologia e psicopedagogia. Ás vezes, necessita também de acompanhamento psicológico. Assim, que detectado a dislexia, o mais importante é os pais buscarem o auxílio com os profissionais adequados e não evitarem o problema, pois muitas vezes, o aluno apresenta bons rendimentos em outras áreas da aprendizagem e somente no Português suas dificuldades são mais evidentes.




DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA

A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, OS CUIDADOS E A APRENDIZAGEM!

A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, OS CUIDADOS E A APRENDIZAGEM!

Por Amália Cardoso

Para o professor é difiícil trabalhar com os conflitos que ocorrem no seu cotidiano pedagógico. Os problemas que o professor encontra diariamente em sua instituição escolar não são simples. O mais difícil ainda, para o educador, é administrar os conflitos e manter a ética do cuidado.

Sabemos que pensamos de modo diferente, por conta de nosso nível de consciência. O conhecimento não nos leva a modificar os comportamentos nos quais apoiamos nossa forma de pensar nem nossas opiniões.

Aquilo que é válido para a razão, não é válido para a emoção. Somos seres essencialmente afetivos, portanto, nosso comportamento é pautado por um percentual muito maior de emoção do que de racionalidade.

Partindo dessa compreensão,é a justiça um conceito exclusivamente "racional"? Deve-se canalizar a atividade educativa pensando em alguns cérebros carentes de emoções e sentimentos? Deve-se pensar só na vida afetiva?

O professor precisa analisar um mesmo acontecimento a partir dos aspectos afetivos e dos aspectos cognitivos dos comportamentos.

Os sentimentos exercem uma poderosa influência sobre a razão. Isto significa que o professor deve trabalhar sentimentos agradáveis para estimular o exercício de um determinado estilo de funcionamento mental, pensamentos e sentimentos que oferece novas possibilidades de análise e, portanto, uma nova maneira de interpretar as experiências pessoais.

O educador deve dar oportunidade ao aluno de situar seus desejos no centro de sua atenção, de pensá-los, senti-los e reajustá-los em função do resultado de sua aquisição de conhecimentos: a aprendizagem. Ajudar o aluno a se entender melhor e lhe dar novos impulsos para o guiar em sua relação com as outras pessoas.

A satisfação pelas conquistas alcançadas, por ter aprendido a refletir e a falar sobre as expectativas, por ter sabido estabelecer novos equilíbrios entre as expectativas e as realidades, torna o aluno seguro, tranquilo, capaz de contruir o seu conhecimento, de aprender.

O educador que preza o exercício de relações harmônicas, generosas e solidárias, está comprometido com o crescimento de seu aluno como "pessoa" e com o crescimento do aluno em conhecimento e informações. Este educador busca qualidade de vida e sua didática está pautada em lutar por uma sociedade melhor, mais humana, mais produtiva, mais inteligente. Este educador tem por objetivo, o aluno que interage, o aluno que inova, o aluno transformador. Este professor foca a reflexão, o ensinar a pensar, que também é o objetivo da educação escolar.

SUTILEZAS DA MENSAGEM!

SUTILEZAS DA MENSAGEM!

Por Amália Cardoso

O que é interpretar? Antes de mais nada, interpretar é compreender. Quando se trata de um texto, interpretar é ir às entrelinhas.

Filosoficamente e religiosamente falando, ir às entrelinhas, é fazer uso do método " hermenêutico ", isto é, interpretar textos, compreendê-los.

Interpretar é ir além da superfície, é observar os detalhes, é perceber as sutilezas da mensagem.

Penetrar fundo no texto, sentir todas as emoções que ele pode dispertar é de fato, interpretar.

A interpretação bem feita, requer uma leitura bem feita. É no 1º Grau que o processo da leitura e da interpretação começa a se desenvolver.

A leitura é ponto vital para a interpretação, por isso, faz-se necessário a seleção de bons textos para que a motivação do aluno ocorra na busca da compreensão desta leitura.

A percepção visual é fundamental para a interpretação. A área da percepção visual, figura fundo é fundamental para o auxílio na interpretação.

Decodificar os símbolos é o que faz a leitura. Decodificar as mensagens, é o que faz a percepção visual e o desenvolvimento cognitivo( o raciocínio )do aluno.

A percepção visual figura fundo trabalhada possiblita ao aluno, entender o que é figura ( a idéia principal ) e o que é o fundo ( informações que acrescentam ).

A área da figura fundo educada no aluno, possibilita a ele não fugir do foco, da essência da mensagem, compreender nas entrelinhas.

A interpretação é o ponto alto do ensino da língua, portanto, os textos selecionados devem ser significativos e bons para o despertar do interesse do aluno.

A exploração do texto, primeiramente, deve ser feita oralmente para despertar e desenvolver a atenção, o diálogo e o senso crítico. Desencadear a reflexão e não a leitura pela leitura.

Fazer uso de novidades possibilita a aquisição do hábito para leitura. Constituído o hábito, parte-se para a exploração da interpretação, da compreensão das leituras. Se o texto for interessante e agradar o aluno, ele manterá a atenção o que facilitará perceber as sutilezas de sua mensagem.

Precisamos fazer uso do inesperado, da surpresa para desencadear a curiosidade do aluno. Um aluno curioso, é aluno que presta a atenção, que vai às entrelinhas, que aprende.

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

Por Amália Cardoso


A aprendizagem caminha junto com o crescimento, a criança vai deixando aos poucos a dependência para chegar a ser independente.A interação com o mundo ocorre primeiramente através do vínculo com a mãe ou quem faça o papel dela. Ao se desvincular da mãe, que ocorre pouco a pouco, a criança entra em um novo processo que pode trazer frustrações e angústia. A criança necessita buscar novos meios de satisfação e a aprendizagem é um dos caminhos. No vínculo com a mãe, a criança estrutura suas capacidades individuais e também a sua forma de agir diante do mundo e, portanto, diante da aprendizagem. O aluno é o construtor de seu conhecimento. O papel do professor é ajudá-lo nessa tarefa. Piaget coloca, que o aluno só aprende o que lhe é significativo e em interação com o seu contexto social. Para ser significativo, precisa passar pela emoção. Quando a emoção está envolvida, a memorização ocorre inevitavelmente. Hoje, é muito forte a necessidade da inteligência emocional, que envolve a empatia, o autocontrole e ajustes ao temperamento, para que o indivíduo obtenha aptidões sociais. A construção da inteligência emocional inicia na infância assim como a aprendizagem. Existem 4 estilos básicos de aprendizagem. São eles: Visual, Auditivo, Cinestésico e Artístico. Para que a aprendizagem seja eficaz, o professor precisa desvendar qual o estilo de aprendizagem do aluno para elaborar seus planejamentos pedagógicos. Os pais também precisam descobrir qual o estilo de aprendizagem de seu filho para melhor compreendê-lo e atendê-lo. A criança pode ter mais de um estilo combinado. Cada um de nós possui talentos, capacidades e formas de aprendizagem. Nós usamos os sentidos de diferentes formas e isso é individual. A aprendizagem tem que ser um processo interativo, onde o aluno busca, pesquisa e explora. O professor precisa estimular a curiosidade do aluno e é a curiosidade que motivará essa busca, a pesquisa e a experiência. Sem curiosidade, não há interesse pela informação. A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo, ou seja, integra o cerebral, o psíquico, o cognitivo e o social. Toda a nossa bagagem influencia no aprendizado. A aprendizagem é uma reconstrução interna e subjetiva( passa pelos sentimentos ), construída interativamente.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O professor e a Inclusão

O PROFESSOR E A INCLUSÃO

Por Amália Cardoso

As escolas estão orientadas, na perspectiva da nova política, a uma proposta pedagógica a partir dos princípios da atenção e valorização das diferenças.
Para algumas escolas esta nova política, não é tão nova assim, pois já possui em sua proposta pedagógica o acolhimento e o trabalho com alunos com necessidades especiais, porém não tão de forma dirigida como o que está implementado hoje.
As barreiras à Educação Inclusiva incidem ainda nas informações e comunicações que geram a exclusão no ambiente escolar. Também, a necessidade do acompanhamento por parte das áreas que precisam estar atendendo o aluno incluído, como o neurologista, a psicologia, a fonoaudiologia, o fisioterapia, a mantenedora da escola ( se é do Estado ou do Município ), e também com grande importância, obviamente, a família deste aluno.
Mas ainda existe a barreira que há dentro de cada um de nós, e que, o professor carrega consigo também. Ela se expressa na seguinte pergunta: “Em que poderei estar ajudando este aluno? Como poderei fazê-lo aprender?” O se sentir impotente diante do atendimento a um aluno que apresenta comprometimentos maiores do que os “ditos normais”. Já está difícil planejar e promover a aprendizagem em uma demanda que possui tantos interesses que vão além da informação acadêmica, que é o que trabalha a escola. Mas, a escola também trabalha a formação da cidadania, o senso crítico, a qualidade das relações interpessoais, etc.
O que o professor precisa compreender é que muito antes de promover a aprendizagem em um aluno comprometido, o princípio da inclusão está na socialização, na autonomia e independência deste aluno em suas ações. A inclusão antes da aquisição do conhecimento, implica em promover o ingresso do aluno comprometido em um grupo que possa conviver e agir, ser participativo e através dele promover nos outros a solidadriedade, o respeito, a comunhão, que são princípios da cidadania e da religiosidade.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bullying

ESCOLA, INCLUSÃO E BULLYING
Por Amália Cardoso
Nesses últimos dias nos deparamos com fatos que mostraram profissionais na área da educação emocionalmente desequilibrados a ponto de "amordaçar" uma criança para "comedi-la", isso aqui mesmo em nossa cidade.
Outro caso aconteceu em nossa capital, com a intenção de "comedir" uma adolescente, uma professora ministrou falas que a agitou mais ainda resultando em "traumatismo craniano" na própria professora.
A escola está fugindo do foco.
A escola está com problemas! As pessoas estão distantes de Deus! Diante dessa realidade, não podemos nos ausentar de uma reflexão profunda e pensar em uma prática eficaz de políticas públicas, pois toda esta questão é social, é macro e se apresenta dentro da escola porque é nela que ocorrem as manifestações das crianças e adolescentes advindos de nossas familias.
Outro aspecto, também a considerar é a inclusão, o ambiente escolar acolhendo um outro tipo de aluno que em outros tempos não estava no contexto da escola. Essa diferença presente na escola, a engrandece, a valoriza, enriquece o seu pedagógico em estratégias, mas, também, ressalta as suas limitações.
O bullying, que significa as diferentes formas de violência que envolve crianças e adolescentes no ambiente escolar, causa traumas e sofrimentos para muitos, e é ignorado pela maioria das pessoas por pensar ser "brincadeiras próprias da idade". Entre os meninos, o bullying é mais direto: apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, que causam mal-estar aos alvos.
Já no bullying indireto, entre as meninas, são as atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação de suas intenções e seus desejos.
O bullying não é um problema raro, é mais comum do que muitos pensam. Mas, muitas pessoas se negam e enfrentá-lo.
Agradeço a Deus por existir a escola para sacudir a sociedade para o que é bom e para o que não está tão bom e nos levar à reflexão e a crescer espiritualmente!

BULLYING X APRENDIZAGEM

A brincadeira de mau gosto, o bullying, é antigo nas escolas. São as atitudes agressivas de intimidação, exclusão e humilhação. Crianças que sofrem esse tipo de violências acabam por se isolar, ficar sozinhas, depressivas, com medo e entrar em pânico. Os apelidos que rapidamente "colam" e ficam.Fazer uso do corpo, forma de falar e de se vestir para comentários de mau gosto, brincadeiras que diminuem as crianças, por exemplo, está presente no dia a dia da escola e causam vários danos desde o emocional, atenção, concentração e relacionamentos. Muitas vezes a criança acaba por não participalr mais das atividades, comete muita falta à escola, pois não consegue se desvencilhar das insistêncis dos colegas de sala de aula.

Quando a criança é repreendida por fazer uso desse tipo de atitude para com outros, argumenta que é apenas brincadeira. Os professores devem ficar atentos para identificar esse tipo de comportamento entre os alunos. A dificuldade de aprendizagem também está ligada a esse comportamento dentro da escola.

A criança com baixa auto-estima e com dificuldades em relacionar-se com os colegas não consegue ter a atenção, concentração e motivação necessárias para aquisição de novos conhecimentos.

Desencadear a aprendizagem é tarefa do professor e portanto precisa estar atento ao tipo de comportamento que seus alunos têm. Estamos num momento em que as diferenças devem ser respeitadas e valorizadas, promover a amizade, as atividdes em grupo, a fé em Deus e a reflexão são necessáiras a prática docente.

Precisamos ensinar os alunos a crescer em conhecimentos e em atitudes para buscar uma sociedade com mais qualidade!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Oficina com Professores

No dia 02 de julho aconteceu a oficina “Percepção Visual e Aprendizagem” da psicopedagoga Amalia Cardoso.

O intuito da oficina é sensibilizar e informar o professor a respeito da inclusão e estratégias para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

Tivemos atividades no decorrer da oficina onde o professor interagiu e pode analisar suas habilidades e competências para melhor compreender como o aluno aprende, enriquecendo o seu planejamento pedagógico.


Falando em Educação

Falando em Educação

Hoje, acredita-se que é possível ensinar o que antes não se acreditava ensinável.
Hoje, o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro não compete apenas à Medicina, mas também à Escola e aos Professores.
O cérebro humano é plástico, ele é capaz do aprender adequado a um processo estimulador. Portanto, falar em dificuldades de aprendizagem, remete em descobrir a gênese dessa dificuldade, para o profissional poder trabalhar num contexto estimulador para o ser não aprendente.
A idade em potencial para estimular o cérebro é o período da infância. Mas, o ser humano aprende desde a 24ª semana de gravidez até os 80 anos... O que ocorre é que após o período da infância essa aprendizagem acontece em outro ritmo, com algumas dificuldades, mais lentamente.
Outro aspecto que deve ser observado quando se fala em aprendizagem é o contexto em que se vive que envolve um cotidiano que é composto de uma rede de relações estabelecidas e que reflete na prática pedagógica da escola.
Ao se questionar sobre a Educação hoje, implica em não somente sonhar por ideais futuros, mas sim uma luta do dia-a-dia, dentro de uma escola, a partir de condições e contextos concretos onde os sujeitos protagonistas da aprendizagem podem atuar na realização nesse espaço chamado Escola.
A Educação hoje implica em um diálogo com uma multiplicidade de saberes, valores e religiões, entre uma multiplicidade de profissionais dentro de um contexto atual, dentro de seu meio, da comunidade, da igreja, da sociedade. Onde a Escola vem organizar os conhecimentos adequados e investir na formação de seus alunos.

O PRAZER DE LER É UMA CONQUISTA DIÁRIA

O PRAZER DE LER É UMA CONQUISTA DIÁRIA
Por Amália Cardoso

O que fazer para que as crianças gostem de ler? A disputa com vídeo-game, Internet, TV, passeios, shopping, amigos, não é nada fácil. Porém, basta um momento por dia para estimular a criança à paixão pelos livros. Essa é uma das melhores heranças que podemos deixar para nossos filhos.
Donald Woods Winnicott, pediatra, psicanalista e psiquitra de crianças, é o autor da expressão: “ a mãe suficientemente boa”.
Ele afirma que, a mãe quando é suficientemente boa supre as necessidades básicas do filho e ao fazer a criança ser olhada e ouvida, conseguirá desenvolver habilidades para que essa menina ou menino possam no futuro lidar com as diferentes situações que aparecerão no decorer de sua existência. E ainda, as mães que realizam sua tarefa de modo apropriado serão as representantes da realidade de um mundo duro e exigente, que aos poucos será introduzido na mente da criança.
Uma estratégia para estimular a criança é deixá-la escolher o livro para ler ou comprar.
Outra ótima dica é ler para a criança que ainda não foi alfabetizada, abusando dos recursos de entonação de voz para deixar a narrativa mais atraente. Os primeiros livros a serem apresentados podem ser os ilustrativos, como os gibis, as revistas infantis ou as leituras mais elaboradas.
Facilitar o acesso de seu filho a vários tipos de histórias, e enredos com heróis e vilões despertam desejos, medos, fantasias que são naturais ao ser humano.
Ao viver essas situações de forma simbólica, essas experiências podem ocorrer também no teatro, no cinema, ou nos jogos de vídeo-game, sempre lembrando aos pais da importâncias de respeitar a classificação etária de cada tipo de jogo, também em filmes e desenhos. Fazendo isso, a criança chegará na fase adulta mais segura e consciente dos desafios que a vida lhe reserva.