Por Amália Cardoso
O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).
Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.
Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.
Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.
O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".
É mais identificado nos meninos do que nas meninas.
A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.
A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.
O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.
A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA.
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