terça-feira, 16 de novembro de 2010

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

Por Amália Cardoso

A terapia do esquema é uma proposta inovadora para tratamentos as pessoas com comprometimentos emocionais que dificultam sua cognição(raciocínio), relacionamentos, produtividade, enfim, que dificultam ser uma pessoa satisfeita em suas necessidades básicas para interagir socialmente.

Essa proposta de terapia é desenvolvida por Jeffrey Young, professor do Departamento de Psiquiatria da Columbia University, e seus colegas. Ele amplia significativamente os tratamentos e conceitos cognitivo-comportamentais tradicionais.

Essa proposta vem dar maior ênfase à investigação de origem infantis e adolescentes dos problemas psicológicos, às técnicas emotivas, à relação terapeuta-paciente e aos estilos desadaptativos de enfrentamento.

Os esquemas começam no início da infância ou adolescência como representações do ambiente da criança baseada na realidade. Eles resultam de necessidades emocionais não satisfeitas na infância ou adolescência. Quando o paciente passa para o momento do enfrentamento, o tratamento está no seu ápice e sua cognição e emocional interagem. Esse "desequilibrio" inicial, corrobora em melhor desempenho nos relacionamentos e no raciocínio( pensar e aprender ).

Segundo Young, esquema é um padrão imposto à realidade ou à experiência para ajudar o indivíduo a explicá-la ( pensar sobre seu comportamento ), para mediar a percepção e para guiar suas respostas. Qualquer "princípio" que a pessoa usa para entender a própria experiência de vida pode ser considerada um esquema. Os esquemas desadaptativos são padrões emocionais e cognitivos "autoderrotista" iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da vida.

Para a investigação das dificuldades que se apresentam para que a aprendizagem ocorra, podemos encontrar os esquemas formados na criança, adolescente e adultos que truncam o seu psicológico e cognitivo impedindo-o de avançar no conhecimento e nos relacionamentos.

Crianças que foram abandonadas, elaboram esquemas de instabilidade e de desconfiança. Abuso, privação emocional, elaboram o esquema de vergonha, de medo, de raiva, de aflição. Esses exemplos de esquemas dificultam o desempenho do indivíduo por toda a sua vida se não buscar ajuda, para que o enfrentamento ocorra( durante o processo terapêutico ) para libertá-lo.

As cinco necessidades emocionais fundamentais para o ser humano são:

1- Vínculos seguros com outras pessoas ( inclui segurança, estabilidade, cuidado e aceitação ).

2- Autonomia, competência, identidade.

3- Liberdade de expressão.

4- Espontaneidade e lazer.

5- Limites realistas e autocontrole.

Essas cinco necessidades todos temos, embora algumas pessoas apresentem necessidades mais fortes que outras. Um indivíduo psicologicamente saudável é aquele que consegue satisfazer de forma adaptativa as necessidades emocionais fundamentais.

O objetivo da terapia de esquema é ajudar o paciente ou o aluno, a encontrar formas adaptativas de satisfazer suas necessidades emocionais fundamentais para que possa interagir com outros de forma saudável e segura e possa aprender e avançar no conhecimento.

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA!

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA

Por Amália Cardoso

A DISCALCULIA é uma dificuldade para compreender e aprender Matemática.

Entre as dificuldades características da DISCALCULIA, estão dificuldades em realizar cálculos simples, como adição; dificuldades em saber como responder os problemas matemáticos; substituir um número por outro; inverter números ( por exemplo, 6 por 9); reverter números (por exemplo, 2 por 5 ); nomear, ler e escrever incorretamente símbolos matemáticos.

A DISCALCULIA espacial pode estar relacionada a dificuldades dispráxicas, enquanto a DISCALCULIA léxica e, talvez, a gráfica podem estar relacionadas a dificuldades disléxicas.

Diferentes sistemas neurais contribuem para a aprendizagem matemática, um deles é um sistema verbal, onde as informações são passadas por repetição. Outro sistema é o de imagens mentais visuais.

A DISCALCULIA dificilmente é vista como uma dificuldade isolada. Ela vem acompanhada por dificuldades viso motoras ( coordenação motora ampla e fina )e dificuldades na linguagem (leitura e escrita). Desta forma, a identificação e avaliação da DISCALCULIA também são informadas por outras dificuldades que talvez o aluno apresente.

Às vezes, as dificuldades na atenção e concentração surgem pelo estresse ou ansiedade que o aluno sente em relação à Matemática. Essas dificuldades constantes levam o aluno a baixa auto estima, comprometendo o seu emocional e, por vezes, levando-o a faltas repetidas nas aulas de Matemática. Tranqüilizar o aluno e tentar tornar prazerosa a aprendizagem da Matemática, talvez por intermédio do uso de jogos, auxilie em reduzir a ansiedade e permite que ele relaxe e, portanto, se concentre e preste mais atenção.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!
Por Amália Cardoso

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA.


Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Por Amália Cardoso

As dificuldades de aprendizagem específicas são todas aquelas que envolvem a cognição e a aprendizagem, ou seja, o raciocínio, as habilidades mentais e a aprendizagem.

A Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem específica.

Alunos que têm dislexia necessitam de programas específicos para auxiliar na cognição e na aprendizagem.

A definição de dislexia mais encontrada é: "Dificuldades que afetam o processo de aprendizagem em uma ou mais das áreas da leitura, ortografia e escrita."

A dislexia não tem sua causa em fatores emocionais e nem se desencadeia por limitações socioculturais.

Entre os fatores que desencadeiam a dislexia estão dificuldades fonológicas, dificuldades de processamento de informações, memória e coordenação, dificuldades na organização, problemas de sequënciação e orientação, dificuldades visuais e de processo auditivo.

As pessoas com dislexia têm dificuldades em reter a fala na memória de curto prazo. Na dislexia, o principal déficit cognitivo está na capacidade de representar ou recordar sons da fala. Esse déficit fonológico leva as habilidades mentais deficiente das letras do alfabeto em fonemas(os sons das letras ).

O professor do ensino fundamenatal e, também, o professor de Português do ensino médio têm maiores condições de perceber dificuldades de letramento que poderiam sugerir a necessidade de uma investigação para estabelecer se o aluno tem dislexia. As observações devem incluir informações sobre dificuldades de leitura, escrita e ortografia, mesmo que em outras áreas da aprendizagem o aluno obtenha bons resultados.

Todo o aluno que venha apresentar dificuldades de aprendizagem específicas inicia um processo de baixa auto estima o que corrobora em maus desempenhos escolares de modo geral e, até, dificuldades nos relacionamentos.

A dislexia tem acompanhamento com profissionais das áreas da fonoaudiologia e psicopedagogia. Ás vezes, necessita também de acompanhamento psicológico. Assim, que detectado a dislexia, o mais importante é os pais buscarem o auxílio com os profissionais adequados e não evitarem o problema, pois muitas vezes, o aluno apresenta bons rendimentos em outras áreas da aprendizagem e somente no Português suas dificuldades são mais evidentes.




DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA

A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, OS CUIDADOS E A APRENDIZAGEM!

A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, OS CUIDADOS E A APRENDIZAGEM!

Por Amália Cardoso

Para o professor é difiícil trabalhar com os conflitos que ocorrem no seu cotidiano pedagógico. Os problemas que o professor encontra diariamente em sua instituição escolar não são simples. O mais difícil ainda, para o educador, é administrar os conflitos e manter a ética do cuidado.

Sabemos que pensamos de modo diferente, por conta de nosso nível de consciência. O conhecimento não nos leva a modificar os comportamentos nos quais apoiamos nossa forma de pensar nem nossas opiniões.

Aquilo que é válido para a razão, não é válido para a emoção. Somos seres essencialmente afetivos, portanto, nosso comportamento é pautado por um percentual muito maior de emoção do que de racionalidade.

Partindo dessa compreensão,é a justiça um conceito exclusivamente "racional"? Deve-se canalizar a atividade educativa pensando em alguns cérebros carentes de emoções e sentimentos? Deve-se pensar só na vida afetiva?

O professor precisa analisar um mesmo acontecimento a partir dos aspectos afetivos e dos aspectos cognitivos dos comportamentos.

Os sentimentos exercem uma poderosa influência sobre a razão. Isto significa que o professor deve trabalhar sentimentos agradáveis para estimular o exercício de um determinado estilo de funcionamento mental, pensamentos e sentimentos que oferece novas possibilidades de análise e, portanto, uma nova maneira de interpretar as experiências pessoais.

O educador deve dar oportunidade ao aluno de situar seus desejos no centro de sua atenção, de pensá-los, senti-los e reajustá-los em função do resultado de sua aquisição de conhecimentos: a aprendizagem. Ajudar o aluno a se entender melhor e lhe dar novos impulsos para o guiar em sua relação com as outras pessoas.

A satisfação pelas conquistas alcançadas, por ter aprendido a refletir e a falar sobre as expectativas, por ter sabido estabelecer novos equilíbrios entre as expectativas e as realidades, torna o aluno seguro, tranquilo, capaz de contruir o seu conhecimento, de aprender.

O educador que preza o exercício de relações harmônicas, generosas e solidárias, está comprometido com o crescimento de seu aluno como "pessoa" e com o crescimento do aluno em conhecimento e informações. Este educador busca qualidade de vida e sua didática está pautada em lutar por uma sociedade melhor, mais humana, mais produtiva, mais inteligente. Este educador tem por objetivo, o aluno que interage, o aluno que inova, o aluno transformador. Este professor foca a reflexão, o ensinar a pensar, que também é o objetivo da educação escolar.

SUTILEZAS DA MENSAGEM!

SUTILEZAS DA MENSAGEM!

Por Amália Cardoso

O que é interpretar? Antes de mais nada, interpretar é compreender. Quando se trata de um texto, interpretar é ir às entrelinhas.

Filosoficamente e religiosamente falando, ir às entrelinhas, é fazer uso do método " hermenêutico ", isto é, interpretar textos, compreendê-los.

Interpretar é ir além da superfície, é observar os detalhes, é perceber as sutilezas da mensagem.

Penetrar fundo no texto, sentir todas as emoções que ele pode dispertar é de fato, interpretar.

A interpretação bem feita, requer uma leitura bem feita. É no 1º Grau que o processo da leitura e da interpretação começa a se desenvolver.

A leitura é ponto vital para a interpretação, por isso, faz-se necessário a seleção de bons textos para que a motivação do aluno ocorra na busca da compreensão desta leitura.

A percepção visual é fundamental para a interpretação. A área da percepção visual, figura fundo é fundamental para o auxílio na interpretação.

Decodificar os símbolos é o que faz a leitura. Decodificar as mensagens, é o que faz a percepção visual e o desenvolvimento cognitivo( o raciocínio )do aluno.

A percepção visual figura fundo trabalhada possiblita ao aluno, entender o que é figura ( a idéia principal ) e o que é o fundo ( informações que acrescentam ).

A área da figura fundo educada no aluno, possibilita a ele não fugir do foco, da essência da mensagem, compreender nas entrelinhas.

A interpretação é o ponto alto do ensino da língua, portanto, os textos selecionados devem ser significativos e bons para o despertar do interesse do aluno.

A exploração do texto, primeiramente, deve ser feita oralmente para despertar e desenvolver a atenção, o diálogo e o senso crítico. Desencadear a reflexão e não a leitura pela leitura.

Fazer uso de novidades possibilita a aquisição do hábito para leitura. Constituído o hábito, parte-se para a exploração da interpretação, da compreensão das leituras. Se o texto for interessante e agradar o aluno, ele manterá a atenção o que facilitará perceber as sutilezas de sua mensagem.

Precisamos fazer uso do inesperado, da surpresa para desencadear a curiosidade do aluno. Um aluno curioso, é aluno que presta a atenção, que vai às entrelinhas, que aprende.

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

Por Amália Cardoso


A aprendizagem caminha junto com o crescimento, a criança vai deixando aos poucos a dependência para chegar a ser independente.A interação com o mundo ocorre primeiramente através do vínculo com a mãe ou quem faça o papel dela. Ao se desvincular da mãe, que ocorre pouco a pouco, a criança entra em um novo processo que pode trazer frustrações e angústia. A criança necessita buscar novos meios de satisfação e a aprendizagem é um dos caminhos. No vínculo com a mãe, a criança estrutura suas capacidades individuais e também a sua forma de agir diante do mundo e, portanto, diante da aprendizagem. O aluno é o construtor de seu conhecimento. O papel do professor é ajudá-lo nessa tarefa. Piaget coloca, que o aluno só aprende o que lhe é significativo e em interação com o seu contexto social. Para ser significativo, precisa passar pela emoção. Quando a emoção está envolvida, a memorização ocorre inevitavelmente. Hoje, é muito forte a necessidade da inteligência emocional, que envolve a empatia, o autocontrole e ajustes ao temperamento, para que o indivíduo obtenha aptidões sociais. A construção da inteligência emocional inicia na infância assim como a aprendizagem. Existem 4 estilos básicos de aprendizagem. São eles: Visual, Auditivo, Cinestésico e Artístico. Para que a aprendizagem seja eficaz, o professor precisa desvendar qual o estilo de aprendizagem do aluno para elaborar seus planejamentos pedagógicos. Os pais também precisam descobrir qual o estilo de aprendizagem de seu filho para melhor compreendê-lo e atendê-lo. A criança pode ter mais de um estilo combinado. Cada um de nós possui talentos, capacidades e formas de aprendizagem. Nós usamos os sentidos de diferentes formas e isso é individual. A aprendizagem tem que ser um processo interativo, onde o aluno busca, pesquisa e explora. O professor precisa estimular a curiosidade do aluno e é a curiosidade que motivará essa busca, a pesquisa e a experiência. Sem curiosidade, não há interesse pela informação. A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo, ou seja, integra o cerebral, o psíquico, o cognitivo e o social. Toda a nossa bagagem influencia no aprendizado. A aprendizagem é uma reconstrução interna e subjetiva( passa pelos sentimentos ), construída interativamente.