terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bullying

ESCOLA, INCLUSÃO E BULLYING
Por Amália Cardoso
Nesses últimos dias nos deparamos com fatos que mostraram profissionais na área da educação emocionalmente desequilibrados a ponto de "amordaçar" uma criança para "comedi-la", isso aqui mesmo em nossa cidade.
Outro caso aconteceu em nossa capital, com a intenção de "comedir" uma adolescente, uma professora ministrou falas que a agitou mais ainda resultando em "traumatismo craniano" na própria professora.
A escola está fugindo do foco.
A escola está com problemas! As pessoas estão distantes de Deus! Diante dessa realidade, não podemos nos ausentar de uma reflexão profunda e pensar em uma prática eficaz de políticas públicas, pois toda esta questão é social, é macro e se apresenta dentro da escola porque é nela que ocorrem as manifestações das crianças e adolescentes advindos de nossas familias.
Outro aspecto, também a considerar é a inclusão, o ambiente escolar acolhendo um outro tipo de aluno que em outros tempos não estava no contexto da escola. Essa diferença presente na escola, a engrandece, a valoriza, enriquece o seu pedagógico em estratégias, mas, também, ressalta as suas limitações.
O bullying, que significa as diferentes formas de violência que envolve crianças e adolescentes no ambiente escolar, causa traumas e sofrimentos para muitos, e é ignorado pela maioria das pessoas por pensar ser "brincadeiras próprias da idade". Entre os meninos, o bullying é mais direto: apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, que causam mal-estar aos alvos.
Já no bullying indireto, entre as meninas, são as atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação de suas intenções e seus desejos.
O bullying não é um problema raro, é mais comum do que muitos pensam. Mas, muitas pessoas se negam e enfrentá-lo.
Agradeço a Deus por existir a escola para sacudir a sociedade para o que é bom e para o que não está tão bom e nos levar à reflexão e a crescer espiritualmente!

BULLYING X APRENDIZAGEM

A brincadeira de mau gosto, o bullying, é antigo nas escolas. São as atitudes agressivas de intimidação, exclusão e humilhação. Crianças que sofrem esse tipo de violências acabam por se isolar, ficar sozinhas, depressivas, com medo e entrar em pânico. Os apelidos que rapidamente "colam" e ficam.Fazer uso do corpo, forma de falar e de se vestir para comentários de mau gosto, brincadeiras que diminuem as crianças, por exemplo, está presente no dia a dia da escola e causam vários danos desde o emocional, atenção, concentração e relacionamentos. Muitas vezes a criança acaba por não participalr mais das atividades, comete muita falta à escola, pois não consegue se desvencilhar das insistêncis dos colegas de sala de aula.

Quando a criança é repreendida por fazer uso desse tipo de atitude para com outros, argumenta que é apenas brincadeira. Os professores devem ficar atentos para identificar esse tipo de comportamento entre os alunos. A dificuldade de aprendizagem também está ligada a esse comportamento dentro da escola.

A criança com baixa auto-estima e com dificuldades em relacionar-se com os colegas não consegue ter a atenção, concentração e motivação necessárias para aquisição de novos conhecimentos.

Desencadear a aprendizagem é tarefa do professor e portanto precisa estar atento ao tipo de comportamento que seus alunos têm. Estamos num momento em que as diferenças devem ser respeitadas e valorizadas, promover a amizade, as atividdes em grupo, a fé em Deus e a reflexão são necessáiras a prática docente.

Precisamos ensinar os alunos a crescer em conhecimentos e em atitudes para buscar uma sociedade com mais qualidade!