terça-feira, 6 de julho de 2010

Oficina com Professores

No dia 02 de julho aconteceu a oficina “Percepção Visual e Aprendizagem” da psicopedagoga Amalia Cardoso.

O intuito da oficina é sensibilizar e informar o professor a respeito da inclusão e estratégias para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

Tivemos atividades no decorrer da oficina onde o professor interagiu e pode analisar suas habilidades e competências para melhor compreender como o aluno aprende, enriquecendo o seu planejamento pedagógico.


Falando em Educação

Falando em Educação

Hoje, acredita-se que é possível ensinar o que antes não se acreditava ensinável.
Hoje, o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro não compete apenas à Medicina, mas também à Escola e aos Professores.
O cérebro humano é plástico, ele é capaz do aprender adequado a um processo estimulador. Portanto, falar em dificuldades de aprendizagem, remete em descobrir a gênese dessa dificuldade, para o profissional poder trabalhar num contexto estimulador para o ser não aprendente.
A idade em potencial para estimular o cérebro é o período da infância. Mas, o ser humano aprende desde a 24ª semana de gravidez até os 80 anos... O que ocorre é que após o período da infância essa aprendizagem acontece em outro ritmo, com algumas dificuldades, mais lentamente.
Outro aspecto que deve ser observado quando se fala em aprendizagem é o contexto em que se vive que envolve um cotidiano que é composto de uma rede de relações estabelecidas e que reflete na prática pedagógica da escola.
Ao se questionar sobre a Educação hoje, implica em não somente sonhar por ideais futuros, mas sim uma luta do dia-a-dia, dentro de uma escola, a partir de condições e contextos concretos onde os sujeitos protagonistas da aprendizagem podem atuar na realização nesse espaço chamado Escola.
A Educação hoje implica em um diálogo com uma multiplicidade de saberes, valores e religiões, entre uma multiplicidade de profissionais dentro de um contexto atual, dentro de seu meio, da comunidade, da igreja, da sociedade. Onde a Escola vem organizar os conhecimentos adequados e investir na formação de seus alunos.

O PRAZER DE LER É UMA CONQUISTA DIÁRIA

O PRAZER DE LER É UMA CONQUISTA DIÁRIA
Por Amália Cardoso

O que fazer para que as crianças gostem de ler? A disputa com vídeo-game, Internet, TV, passeios, shopping, amigos, não é nada fácil. Porém, basta um momento por dia para estimular a criança à paixão pelos livros. Essa é uma das melhores heranças que podemos deixar para nossos filhos.
Donald Woods Winnicott, pediatra, psicanalista e psiquitra de crianças, é o autor da expressão: “ a mãe suficientemente boa”.
Ele afirma que, a mãe quando é suficientemente boa supre as necessidades básicas do filho e ao fazer a criança ser olhada e ouvida, conseguirá desenvolver habilidades para que essa menina ou menino possam no futuro lidar com as diferentes situações que aparecerão no decorer de sua existência. E ainda, as mães que realizam sua tarefa de modo apropriado serão as representantes da realidade de um mundo duro e exigente, que aos poucos será introduzido na mente da criança.
Uma estratégia para estimular a criança é deixá-la escolher o livro para ler ou comprar.
Outra ótima dica é ler para a criança que ainda não foi alfabetizada, abusando dos recursos de entonação de voz para deixar a narrativa mais atraente. Os primeiros livros a serem apresentados podem ser os ilustrativos, como os gibis, as revistas infantis ou as leituras mais elaboradas.
Facilitar o acesso de seu filho a vários tipos de histórias, e enredos com heróis e vilões despertam desejos, medos, fantasias que são naturais ao ser humano.
Ao viver essas situações de forma simbólica, essas experiências podem ocorrer também no teatro, no cinema, ou nos jogos de vídeo-game, sempre lembrando aos pais da importâncias de respeitar a classificação etária de cada tipo de jogo, também em filmes e desenhos. Fazendo isso, a criança chegará na fase adulta mais segura e consciente dos desafios que a vida lhe reserva.