terça-feira, 10 de abril de 2012

Psicopedagogia

Vinculação
Psicopedagoga: Susete Cardoso  

Primeiro trabalho: Acolhida
Os alunos foram trabalhados no sentido de ressaltar as coisas positivas da sua vida e eliminar as coisas negativas.
Na mão direita: escreveram as coisas boas
Na mão esquerda: escreveram as coisas que gostariam de eliminar.

Auto Estima - No que eu sou bom?

  A grande maioria dos alunos que vem para os atendimentos apresentam baixa estima, o que justifica estarmos sempre ressaltando o que eles têm de bom, suas capacidades. Etapas do trabalho:
1- Pedi para cada aluno lembrar de algo que sabe fazer muito bem.
2- Depois procuraram em revistas e jornais imagens para recorte, ou desenhar o que melhor representasse a habilidade escolhida.
 3-No LIE digitaram o nome da habilidade, seu nome e turma. 4-Depois de impresso, recortaram e colaram no painel.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

VII Curso de Formação de Gestores e Educadores em Educação Inclusiva

Nossa escola, através da equipe diretiva, participou do VII Curso de Formação de Gestores e Educadores em Educação Inclusiva – Direito à Diversidade aconteceu de 04 a 08 de abril no Personal Royal Hotel.

A educação especial, dentro da definição da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, é uma modalidade complementar à formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação.
Em 2003 teve inicio o Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, quando foi realizado, em Brasília, o I Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores.

Uma escola para todos, onde não existam discriminção ou seleção para o acesso e permanência é o maior objetivo da escola inclusiva.

O curso teve a participação de dois professores de cada escola da Rede Municipal de Ensino de Caxias do Sul e de representantes de vários municipios do Estado.

A programação foi a seguinte:

Dia 04 de Abril – Manhã
Palestrante: Alex Garcia
Especialista em educação Especial e pessoa surdocega/ AGAPASM – RS
"Pessoas com deficiências: desenvolvendo identidade – exercendo cidadania"

Dia 04 de Abril – Tarde
Palestrante: Francesco Conti
Promotor de Justiça/ MP – RS
"Direito à educação: marcos legais da educação inclusiva "

Dia 05 de Abril – Manhã e Tarde
Palestrante: Mara Lucia Madrid Sartoretto
Pedagoga pela Universidade do Vale do Jacuí
"Atendimento Educacional Especializado e sua relação com o ensino comum"

Dia 06 de Abril – Manhã e Tarde
Palestrante: Marilene da Silva Cardoso
Doutora em Educação Inclusiva/ PUC-RS
"Currículo na escola da diversidade e flexibilização curricular no processo pedagógico inclusivo"

Dia 07 de Abril – Manhã
Palestrante: Mônica Vasconcellos Delfino Rodrigues
Psicóloga e pesquisadora em Educação Especial
"Subjetividade e transtornos globais do desenvolvimento no contexto escolar

Dia 07 de Abril – Tarde
Palestrante: Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
Doutora em Educação/PUC – RS e Consultora da UNESCO
" O aluno com altas habilidades/ Superdotação no contexto escolar "

Dia 08 de Abril – Manhã
Palestrante: Eva Regina Carrazoni Chagas
Doutora em Educação/ PUC -RS
"Neuroplasticidade: Possibilidades e intervenções "

Dia 08 de Abril – Tarde
Palestrante: Maria Teresa Eglér Mantoan
Doutora em Educação/UNICAMP – SP
" Inclusão Escolar: caminhos, descaminhos, desafios e perspectivas "

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quando seu filho mantem o diálogo com você!

QUANDO O SEU FILHO MANTEM O DIÁLOGO COM VOCÊ!

Quero compartilhar com o leitor uma experiência que vivi há alguns dias atrás com um paciente e sua mãe. Vou chamar o paciente de M e sua mãe de N.

Durante 4 sessões M relatava que estava contando para sua mãe N que estava sendo procurado por uma menina na escola com bilhetes e com convites para que "ficasse" com ela. Sua mãe orientava para que não misturasse estudos com namoros e esperasse a idade certa para envolver-se com alguém.

M trazia a situação, que estava deixando-o aborrecido, pois estava sendo motivo de fofocas na escola e colegas tentavam estimula-lo a fazer o que a menina queria já que ela estava insistindo tanto, para o consultório onde compartilhava comigo.

Questionei-o se havia algum interesse da parte dele pela menina. M afirmava que não. Então além de dizer para ele o mesmo que sua mãe falava sobre a idade certa para estar se envolvendo com alguém, também coloquei para ele que era importante que ele escolhesse a menina que queria se envolver no futuro e não por insistência dos colegas, pois os seus sentimentos deveriam ser valorizados na ocasião de namorar alguém.

M contava para sua mãe as inúmeras vezes que foi abordado na escola pela menina e por amigos "dela" para que ele "ficasse" com a menina. M ficava irritado, segundo a mãe, pois não estava motivado a iniciar um relacionamento com a menina. Sua mãe, que é cristã, colocou para M que se a situação não estava trazendo paz, não era de Deus, e que ele mantivesse a sua posição.

M manteve a sua posição e a menina passou a abordar outro menino da escola que aceitou seus convites.

Enquanto isso, M compartilhava com sua mãe (que conversa muito com ele) e comigo o desenrolar da história na escola. Seus colegas então passaram a respeitá-lo, pois entenderam a sua determinação.

A menina e o outro garoto fizeram uma filmagem deles dois com cenas fortes de namoro na casa da menina enquanto sua mãe estava no trabalho. O vídeo foi passado na escola de mão em mão e a família da menina retirou-a da escola devido ao escândalo.

M foi parabenizado pelos colegas por não ter aceitado a pressão da menina. M ficou feliz por ter tido uma mãe que o ajudou a manter a sua posição. Essa mãe mantém o diálogo com o filho e é companheira dele sempre que seu tempo lhe permite.

M está terminando o Ensino Fundamental e já tem idéia de qual curso pretende fazer na Faculdade quando cocluir o Ensino Médio. Ele traz no consultório que é um previlegiado por ter uma mãe "chata" que se preocupa e se compromete com ele.

Ser companheiro de seu filho e manter o diálogo com ele vai fazer ele e você ser feliz e evitar situações danosas para ambos.

Amalia Cardoso

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

A TERAPIA COGNITIVA E A TERAPIA DO ESQUEMA (SUA GÊNESE):

Por Amália Cardoso

A terapia do esquema é uma proposta inovadora para tratamentos as pessoas com comprometimentos emocionais que dificultam sua cognição(raciocínio), relacionamentos, produtividade, enfim, que dificultam ser uma pessoa satisfeita em suas necessidades básicas para interagir socialmente.

Essa proposta de terapia é desenvolvida por Jeffrey Young, professor do Departamento de Psiquiatria da Columbia University, e seus colegas. Ele amplia significativamente os tratamentos e conceitos cognitivo-comportamentais tradicionais.

Essa proposta vem dar maior ênfase à investigação de origem infantis e adolescentes dos problemas psicológicos, às técnicas emotivas, à relação terapeuta-paciente e aos estilos desadaptativos de enfrentamento.

Os esquemas começam no início da infância ou adolescência como representações do ambiente da criança baseada na realidade. Eles resultam de necessidades emocionais não satisfeitas na infância ou adolescência. Quando o paciente passa para o momento do enfrentamento, o tratamento está no seu ápice e sua cognição e emocional interagem. Esse "desequilibrio" inicial, corrobora em melhor desempenho nos relacionamentos e no raciocínio( pensar e aprender ).

Segundo Young, esquema é um padrão imposto à realidade ou à experiência para ajudar o indivíduo a explicá-la ( pensar sobre seu comportamento ), para mediar a percepção e para guiar suas respostas. Qualquer "princípio" que a pessoa usa para entender a própria experiência de vida pode ser considerada um esquema. Os esquemas desadaptativos são padrões emocionais e cognitivos "autoderrotista" iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da vida.

Para a investigação das dificuldades que se apresentam para que a aprendizagem ocorra, podemos encontrar os esquemas formados na criança, adolescente e adultos que truncam o seu psicológico e cognitivo impedindo-o de avançar no conhecimento e nos relacionamentos.

Crianças que foram abandonadas, elaboram esquemas de instabilidade e de desconfiança. Abuso, privação emocional, elaboram o esquema de vergonha, de medo, de raiva, de aflição. Esses exemplos de esquemas dificultam o desempenho do indivíduo por toda a sua vida se não buscar ajuda, para que o enfrentamento ocorra( durante o processo terapêutico ) para libertá-lo.

As cinco necessidades emocionais fundamentais para o ser humano são:

1- Vínculos seguros com outras pessoas ( inclui segurança, estabilidade, cuidado e aceitação ).

2- Autonomia, competência, identidade.

3- Liberdade de expressão.

4- Espontaneidade e lazer.

5- Limites realistas e autocontrole.

Essas cinco necessidades todos temos, embora algumas pessoas apresentem necessidades mais fortes que outras. Um indivíduo psicologicamente saudável é aquele que consegue satisfazer de forma adaptativa as necessidades emocionais fundamentais.

O objetivo da terapia de esquema é ajudar o paciente ou o aluno, a encontrar formas adaptativas de satisfazer suas necessidades emocionais fundamentais para que possa interagir com outros de forma saudável e segura e possa aprender e avançar no conhecimento.

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA!

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISCALCULIA

Por Amália Cardoso

A DISCALCULIA é uma dificuldade para compreender e aprender Matemática.

Entre as dificuldades características da DISCALCULIA, estão dificuldades em realizar cálculos simples, como adição; dificuldades em saber como responder os problemas matemáticos; substituir um número por outro; inverter números ( por exemplo, 6 por 9); reverter números (por exemplo, 2 por 5 ); nomear, ler e escrever incorretamente símbolos matemáticos.

A DISCALCULIA espacial pode estar relacionada a dificuldades dispráxicas, enquanto a DISCALCULIA léxica e, talvez, a gráfica podem estar relacionadas a dificuldades disléxicas.

Diferentes sistemas neurais contribuem para a aprendizagem matemática, um deles é um sistema verbal, onde as informações são passadas por repetição. Outro sistema é o de imagens mentais visuais.

A DISCALCULIA dificilmente é vista como uma dificuldade isolada. Ela vem acompanhada por dificuldades viso motoras ( coordenação motora ampla e fina )e dificuldades na linguagem (leitura e escrita). Desta forma, a identificação e avaliação da DISCALCULIA também são informadas por outras dificuldades que talvez o aluno apresente.

Às vezes, as dificuldades na atenção e concentração surgem pelo estresse ou ansiedade que o aluno sente em relação à Matemática. Essas dificuldades constantes levam o aluno a baixa auto estima, comprometendo o seu emocional e, por vezes, levando-o a faltas repetidas nas aulas de Matemática. Tranqüilizar o aluno e tentar tornar prazerosa a aprendizagem da Matemática, talvez por intermédio do uso de jogos, auxilie em reduzir a ansiedade e permite que ele relaxe e, portanto, se concentre e preste mais atenção.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!
Por Amália Cardoso

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA.


Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Dificuldades de Aprendizagem Específica, a Dislexia:

Por Amália Cardoso

As dificuldades de aprendizagem específicas são todas aquelas que envolvem a cognição e a aprendizagem, ou seja, o raciocínio, as habilidades mentais e a aprendizagem.

A Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem específica.

Alunos que têm dislexia necessitam de programas específicos para auxiliar na cognição e na aprendizagem.

A definição de dislexia mais encontrada é: "Dificuldades que afetam o processo de aprendizagem em uma ou mais das áreas da leitura, ortografia e escrita."

A dislexia não tem sua causa em fatores emocionais e nem se desencadeia por limitações socioculturais.

Entre os fatores que desencadeiam a dislexia estão dificuldades fonológicas, dificuldades de processamento de informações, memória e coordenação, dificuldades na organização, problemas de sequënciação e orientação, dificuldades visuais e de processo auditivo.

As pessoas com dislexia têm dificuldades em reter a fala na memória de curto prazo. Na dislexia, o principal déficit cognitivo está na capacidade de representar ou recordar sons da fala. Esse déficit fonológico leva as habilidades mentais deficiente das letras do alfabeto em fonemas(os sons das letras ).

O professor do ensino fundamenatal e, também, o professor de Português do ensino médio têm maiores condições de perceber dificuldades de letramento que poderiam sugerir a necessidade de uma investigação para estabelecer se o aluno tem dislexia. As observações devem incluir informações sobre dificuldades de leitura, escrita e ortografia, mesmo que em outras áreas da aprendizagem o aluno obtenha bons resultados.

Todo o aluno que venha apresentar dificuldades de aprendizagem específicas inicia um processo de baixa auto estima o que corrobora em maus desempenhos escolares de modo geral e, até, dificuldades nos relacionamentos.

A dislexia tem acompanhamento com profissionais das áreas da fonoaudiologia e psicopedagogia. Ás vezes, necessita também de acompanhamento psicológico. Assim, que detectado a dislexia, o mais importante é os pais buscarem o auxílio com os profissionais adequados e não evitarem o problema, pois muitas vezes, o aluno apresenta bons rendimentos em outras áreas da aprendizagem e somente no Português suas dificuldades são mais evidentes.




DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA: DISPRAXIA!

O termo DISPRAXIA é uma palavra grega que significa dificuldades em agir, em fazer: a prática. O fazer requer um pensamento elaborado e consciente para dirigir a ação significativa. A DISPRAXIA é considerada um transtorno do desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina (movimentos grandes e pequenos).

Esse comprometimento interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária.

Na DISPRAXIA, a perturbação ocorre na organização da coordenação motora.

Um aluno com DISPRAXIA tem um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento; a organização dos pensamentos e percepções é afetada; às vezes, a organização da linguagem é afetada também; a maioria, apresenta inteligensia média; não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente.

O aluno tem dificuldade em responder e agir de modo apropriado quando recebe instruções faladas. Ele sabe como realizar as atividades mas tem dificuldade em organizar os movimentos para executá-las: "Não sabe o que e como fazer".

É mais identificado nos meninos do que nas meninas.

A avaliação, quando surgem os sintomas, pode ser feita por professor, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo e educadores de necessidades especiais.

A coordenação visual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual de forma devem ser trabalhadas para estimular o sistema sensorial que envia os impulsos ao cérebro.

O aluno com disfunção nessas áreas tende a não controlar a velocidade de seus movimentos. Pode adotar uma má postura para escrever, pode ter dificuldade em segurar o lápis corretamente, pode inverter letras: b por d e p por q. Ele geralmente, espaça mal as letras e as palavras devido à má organização espacial.

A construção da escrita é dificil para o aluno com DISPRAXIA